Quem somos

O Ministério Estratégia – Projeto Minha Casa é uma Organização da Sociedade Civil que surgiu em 1988 e foi registrado formalmente em meados de 1990. O trabalho originou-se a partir da abordagem à população de travestis, trabalhadores(as) do sexo e usuários de drogas, no centro da cidade de Belo Horizonte, com o propósito de desenvolver ações educativas e preventivas, além de atender a demanda de pessoas com HIV/AIDS, e de alta hospitalar, e sem moradia e apoio sócio familiar. A organização está em atividade desde 1995, prestando Assessoramento, Defesa e Garantia de Direitos às pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS.
O Projeto Minha Casa, enquanto Casa de Apoio, iniciou suas atividades oficialmente em 18 de Dezembro de 1994, com capacidade de atendimento de até 25 pessoas em regime de abrigo de longa permanência atendimento integral, mediante o trabalho de sua equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos, Educadores, Enfermeiro, cuidadores e especialistas na área administrativa, formada por voluntários e profissionais que eram remunerados através de Convênios firmados com as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde – e o então Departamento Nacional de DST/AIDS desde o ano de 2000, regulamentado pela portaria 1824. Em agosto de 2003, o Projeto Minha Casa recebeu o prêmio da Fundação Mellinda & Bill Gates por sua boa atuação e serviços prestados a comunidade.
Durante os anos de 2005 até 2007, foram desenvolvidas atividades ocupacionais, como pintura em cerâmica e porcelana. Também nesse período ocorreram atividades terapêuticas e de qualificação profissional dos usuários do Projeto Minha Casa. No campo da prevenção às IST e HIV/AIDS, iniciou-se as ações educativas, que compreendiam além de palestras de temas afins, cursos de formação de multiplicadores.
Ao longo dos anos foram 13 projetos em parceria com governo do Estado de Minas Gerais e Governo Federal por meio da Secretaria Estadual de Saúde. Projetos estes desenvolvidos com os usuários da Casa que tiveram como objetivos resgatar e manter a rede de apoio social, de forma a minimizar a reincidência e o abandono do tratamento e visando fortalecer a autonomia das pessoas que vivem e convivem com o vírus da AIDS, visando diminuir o estigma e o preconceito social que se apresentam neste contexto como grande obstáculo e inimigo da pessoa que vive com HIV/AIDS. “Reduzindo” o indivíduo apenas ao papel de doente, e por consequência a uma pessoa incapaz para assumir sua identidade, gerir sua vida, tomar decisões e retomar seus papéis sociais como: de homem, mulher, pai, marido, filho, trabalhador.

Nossas iniciativas como propostas para minimizar esta realidade tem sido de fornecer orientações em relação aos direitos e cidadania, regularização de documentos pessoais e a situação previdenciária das pessoas acolhidas pelo Projeto Minha Casa. Tentativa de resgate da rede social, e enfim procurar desenvolver uma abordagem visando melhoria da autoestima do usuário para que ele pudesse
Neste raciocínio procuramos também oferecer atividades para geração de renda, fazendo com que a pessoa possa dispor de mais uma ferramenta para enfrentar a alta concorrência do mercado de trabalho e se ver com um potencial competitivo.